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domingo, 30 de janeiro de 2011

PEDRINHO

                    MENINO TEMPORÃO
Menino esperado...menino temporão    .
Imaginava-se suas feições
Que cor teriam seus olhos,como seria sua boca,seu sorriso...
 Já se queria tocar em suas pequeninas mãos


Era o menino querido
De nome ja escolhido por aquela inigualável mãe
Era o Pedrinho sonhado,brinquedo com vida...
Que encheria aquela casa com muita alegria.

 Quem sabe?...
Prolongaria os dias de quem tanto o esperava !
Espantaria muitas ventanias e o mal afastaria
Quem sabe?...


Mãe frágil,  boa bordadeira !
Mãe frágil,  cheia de esperança...
Tecia o enxoval,franzia as rendas e os linhos
Com  suas delicadas mãos
Que  tão  bem afagava quem a procurava


E assim,seguindo os dias,
Ela criava mil bordados
Lavava,passava,perfumava,
Guardava e aguardava
Ah ! como esperava...


No dia certo, ele chegou !
Bonito ,forte,chorão,feições perfeitas
Era o mais  lindos dos seis irmãos
E... Dona Maria ,orgulhosa, exibia seu pequno troféu.

O menino era arteiro !...
Cheio de  idéias e invenções à Tio Pardal
Desmantelava seus brinquedos
Um   por um...  peça por peça...
Só para  ter certeza de como funcionavam...


Belas palmadas levava
Dona Maria não gostava
E em seus braços ele achava
O amor acolhedor,sanando sua arteira dor.


Os dias passando,Dona Maria sentido o seu tempo acabando
Mas, a alegria de viver
A necessidade ufana de cuidar de seus tesouros
A mantinha de pé.


Sorria,amava,perdoava, acolhia e sofria calada.
Na corrida da vida,ela estava ficando para trás
Era preciso passar o bastão
E agir,mesmo  retalhando o coração.

Era preciso correr menos.
Trocando o bastão,ela encontrou uma batuta
Entoava sua orquestra entre idas e vindas
À procura de uma saúde  perfeita.


O menino Pedrinho
Despediu-se da mãe sem entender muita coisa...
Encontrando,após muitos colos maternos
Em suas  mães-irmãs mais velhas...
Só sei que aqui nesses mal feitos versos,
fica gravado:  O dia vinte e quatro de janeiro
Significou alegria e esperança 
Para aquela grande mulher.


Hoje, o Pedro, o Peu, o Sônico
O Pedro Som, o Pouca  Telha,
E finalmente Pedrinho, continua sendo a alegria
De muitos que ,como D. Maria,o amam de coração.


                                                           Vera Trocoli  (homenagem a seu irmão  em seu aniversário.)
                                                Morro de São Paulo,24 de janeiro de 2011.








1 comentários:

Andressa Lopes disse...

Oi Vera obigada por sua visita e carinho,amei teus poemas.
Bom respondendo a tua pegunta,o cachecol colar não tem segredo são seis correntes tecida em fio duplo de mais ou menos 1,50,numa das pontas você coloca uma flor de croche.
junta-se as pontas que não tem flor e as une-as com uma rosa,ou uma flor grande em crochê.
atrás vc arremata com uma argola tamb´m em crochê.coloca-se todas a s pontas soltas na argola atrás da flor e ajusta no pescoo.
quando eu fizer outra dessas eu tiro foto da parte detrás e posto
Mais espero que tenha ajudado.
Um grande beijo.
e desculpe a demora na resposta estava em viagem de férias com meus filhotes.

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